Sem dúvida alguma, Plutão é o planeta mais poderoso de nosso sistema solar.
Tão poderoso, que fez com que os homens da Terra, em sua descoberta, inconscientemente, tentassem destituí-lo da condição de planeta.
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Hoje chamam-no planeta anão, na tentativa de tornar seu poder algo secundário, obviamente, sem nenhum sucesso.
Plutão foi descoberto em fevereiro de 1930 . Segundo a astrologia moderna, a humanidade demora, aproximadamente, 200 anos após o descobrimento de um planeta para receber sua energia plenamente.
Portanto, assim como Escorpião é um signo de mistério, Plutão, seu regente, ainda não nos mostrou nem metade da totalidade de sua face.
As últimas notícias sobre Plutão é que encontraram céu azul acima dele.
Curioso pensar que o deus dos infernos possui um céu azul. Plutão representa nossos infernos pessoais, nossa sombra e, quando ele toca nossas vidas, nos faz encarar e enfrentar o pior que existe escondido lá no fundo de nossa psique.
Plutão é Hades em grego e, na mitologia, ele é o deus dos infernos.
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Em toda passagem de Plutão por nossas vidas, nos deparamos com nosso inferno pessoal. São dois os planetas relacionados ao nosso carma e destino: Saturno e Plutão.
Costumo dizer que Saturno é um deus severo, um pai que chega em nossas vidas para nos ensinar a retidão e a construção através do trabalho.
Mas, apesar de Saturno ser um planeta de carma, ele nos dá a possibilidade, mesmo que mínima, da escolha, do livre arbítrio.
É como se ele representasse um nó, que devemos desatar em nossos mapas, em nossas vidas.
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Já Plutão é um deus mais que severo. Ele é rude e frio, muitas vezes impiedoso em suas lições, que devemos aprender e aceitar seus desígnios, sem escolha.
O destino que Plutão nos apresenta é irrevogável, doloroso na maioria das vezes, e a única saída que ele nos dá é aceitá-lo.
Os gregos possuíam uma ética clara, acreditavam que cada pessoa e cada coisa possuíam uma função e um lugar próprio para ocupar na vida, na sociedade, na humanidade, no planeta.
Uma função já designada, da qual cada um de nós deve, acima de tudo, ocupar-se.
Essa teoria está relacionada à nossa ideia de destino. Ela se aplica a todos, segundo os gregos, até mesmo a Zeus, o deus do Olimpo e, principalmente, aos corpos celestes.
Dessa forma, a ultrapassagem de qualquer limite, ou seja, quando ultrapassamos o limite do destino humano que nos foi designado, somos castigados.
É aí que entra Plutão, indicando a cada um de nós que existe um poder maior que o nosso.
Os gregos chamavam de “hubris“, uma palavra que sugere arrogância, soberba, falta de humildade. Costumo dizer que, quando Plutão toca nossos mapas, ele nos diz com sua voz firme e grave: “Ajoelhe-se!”.
E nós, revestidos de nossa soberba, dizemos: “não!”. Ele repete essa ordem várias vezes, até cairmos com a boca no chão e, normalmente, perdemos todos os dentes nessa queda, ou seja, percebemos nossa impotência diante de seu poder.
A lei de Plutão é irrevogável, não existe permuta, não existem orações que mudem o desenrolar dos acontecimentos, não existem sacrifícios suficientes para amansar o coração desse impiedoso deus.
Os trânsitos de Plutão fazem com que passemos por tudo o que devemos passar, “esfrega em nossa cara” o nosso destino e, em meio à dor que ele provoca, nos deparamos com nossa pequenez, nossa impotência como míseros mortais que somos diante da
força de um deus.
O céu encontrado acima do deus supremo do submundo não é tão difícil de compreender: Plutão quer dizer riquezas e suas riquezas, assim como um baú carregado de pedras preciosas se escondem no fundo do mar, no fundo do nosso oceano de emoções, nosso subconsciente.
Encontrar essa riqueza interior envolve receber a maior recompensa que esse imperioso e profundo deus nos oferece: um passo adiante em nossa evolução, pois Plutão atua no nível das emoções profundas, nos transformando naquilo que devemos ser.
Eis que o nosso destino se desenha bem diante de nossos olhos e, depois de um difícil trânsito de Plutão, agradecemos a Deus pelo que nos tornamos.
Depois de alguns bons anos de sofrimento, encontramos, enfim, a chave desse baú, que abriga o mais belo dos tesouros que podemos encontrar: nós mesmos.